Você detesta usar banheiro em ônibus? É porque você ainda não viu como é em um trem indiano. Aliás, o problema não é somente a falta de higiene no banheiro, mas principalmente a dificuldade de conseguir chegar até ele.
Este vídeo foi gravado pela minha amiga Priscila, quando estávamos a caminho de Delhi. Foram 18 horas de viagem. No meio da noite, me deu vontade de ir ao banheiro. Tentei segurar, evitar, aguentar. Mas não deu.
Eu sabia que seria difícil. Só não esperava encontrar tantos obstáculos...humanos!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Comendo com fiéis hindus
Estava em Nasik, localizada a 167 km de Mumbai, com mais 6 amigos. Juntos celebrávamos o aniversário de uma das minhas companheiras de república, a russa Dinara. Mesmo a cidade sendo famosa por suas vinículas, o que mais me surpreendeu não foram os vinhos que já esperávamos degustar, mas sim um pequeno templo hindu que ficava próximo à nossa guest house e que não fazíamos ideia de que encontraríamos pelo caminho. Decidimos entrar apenas por curiosidade.
Antes de entrarmos, no entanto, fomos informados que deveríamos tirar o sapato. Tiramos e deixamos ali mesmo na calçada, na confiança de que quando voltássemos eles estariam no mesmo lugar. Subimos os degraus e entramos.
Mal entramos e eu já fiquei hipnotizada. As cores e o cheiro das jasmins, a fumaça do incenso, o olhar sereno de Lord Ganesh (o deus elefante), a fresta de luz enfatizando o altar. As paredes eram de pedra e havia algumas frases em hindi esculpidas. Eu pisava naquele chão frio e sagrado. Paz, calma e silêncio dominavam meu estado de espírito. Um silêncio tão grande que nem os fiéis fervorosos rezando em voz baixa, os poucos turistas presentes com suas câmeras e algumas pombas sobrevoando o local conseguiam quebrar.
Fiquei absorvendo e sentindo todas aquelas sensações até que uma menininha, próxima à porta lateral esquerda, me chamou atenção. Ela nos olhava curiosa, apenas com a cebeça pra dentro do templo e quando percebeu que eu tinha notado sua presença sorriu timidamente e foi embora. Eu a segui.
Ela estava na companhia de cerca de 15 crianças. Todas estavam descalças, com um sorriso estampado no rosto, os olhos ingênuos brilhavam e elas arriscavam algumas palavras em inglês como "what's your name?" ou um siples "hello". Peguei minha câmera e perguntei se poderia fotografá-las. Elas consentiram. Ficamos ali entre flashes e gargalhadas. Neste momento, meus amigos já haviam se juntado a nós.
Até que o pai de uma das garotinhas aproximou-se e começou a falar uma língua que não compreendíamos. Automaticamente pensei que ele estava incomodado pelo fato de estarmos fotografando as crianças. Mas logo percebi que suas mãos nos convidava a segui-lo. Seguimos.
Ao lado do templo havia uma lona armada e muitas famílias comiam no chão. Estavam todos sentados na terra, não usavam talheres e os pratos eram feitos de folhas. Eles queriam que comêssemos com eles.
Culturalmente é muita falta de educação recusar comida, convite ou qualquer coisa que um indiano te ofereça. Mesmo assim, recusamos. Com jeitinho e um sorriso, mas recusamos. Primeiro, porque não estávamos com fome. Segundo, porque na Índia é complicado comer em "qualquer" lugar e ali não parecia haver uma preocupação com higiene. Mas quem disse que eles aceitaram o nosso "não"?
Começaram a colocar os pratos/folhas no chão, a forçar a gente sentar e cada fiel hindu vinha nos servir um tipo de comida: arroz, caldo de grão de bico com legumes e alguns "puris", espécie de pastelzinho indiano. Comovidos pela simplicidade e não querendo parecer rudes diante de tanta gentileza, aceitamos.
E ali, sentados na terra, começamos a comer ao lado dos fiéis. Homens, mulheres, idosos e crianças nos serviam. Pediam para tirar fotos na nossa companhia e perguntavam insistentemente se precisávamos de mais alguma coisa. Comemos sem garfo, faca ou colher, apenas com nossas mãos, sentados na terra. A falta de higiene que antes nos preocupava, já não era mais um problema diante de tanta hospitalidade.
Ao final da refeição, uma senhora nos perguntou se poderia pintar nossas testas com a tika (ou tilaka), o pó para o terceiro olho. Aceitamos. Silenciosamente, enquanto ela me marcava, desejei que aquele olho me fizesse enxergar a vida com mais sabedoria...
Nos despedimos dos acolhedores anfitriões. Olhamos pela última vez para o templo e fomos para a rua. Os sapatos ainda estavam lá, no mesmo lugar que havíamos deixado. Mas nossas mentes e nossos corações já não eram mais os mesmos...
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Fatos e boatos sobre a Índia
Quando decidi que viria à Índia fui bombardeada por opiniões de amigos e familiares. Me disseram que eu era louca de ir pois o país era extramamente perigoso, sem higiene, com muita pobreza, que eu poderia pegar doenças e mais um infinidade de pontos negativos que eu já nem me lembro mais.
É justamente por isso que eu amo viajar! Nada como ir, sentir, ver, enxergar e experimentar. E depois de ter todas essas experiências, aí sim, poder criar opiniões e ter um ponto de vista.
Antes de embarcar, eu me informei, li guias de viagem, vi fotos, assisti a documentários. Me sentia preparada para enfrentar seja lá o que me aguardava nesta terra tão exótica. Mas eu não queria simplesmente os dados, saber a história do país ou conhecer as religiões. Não aguentava mais clichês! Eu queria relatos mais pessoais, saber a opinião de quem já havia vivido por aqui, saber os pontos positivos e negativos, saber como ser uma mulher ocidental em Mumbai.
Por isso, resolvi escrever um pouco sobre alguns fatos e boatos daqui da Índia. Pra ajudar os futuros viajantes e informar os curiosos pelas diferenças culturais! =)
Eis alguns comentários que eu ouvi antes de vir e já comprovei se são ou não verdade:
1 – Indianos comem com as mãos
Sim, comem. Aliás, com A mão direita. A esquerda é considerada “impura”, pois é reservada apenas para a higiene pessoal. Mas depende também muito do ambiente em que eles se encontram. Quando estou na empresa com meus amigos indianos ou vamos a algum restaurante ocidental, por exemplo, eles usam garfo e faca.
2 - O trânsito é um caos
Depende muito da cidadade, do bairro e do horário. Mas geralmente é sim rs! Em Mumbai nos horários de pico tem muito congestionamento, assim como em São Paulo também tem. A diferença é que por aqui, além dos moto boys, ônibus e carros, também há rikshaws, ciclistas, vacas (!), pedestres (!!!)...
3 - A Índia é um país perigoso
Boato! Apesar do país ter uma diferença social gritante, não me sinto ameaçada ao andar na rua (não importa o horário), ao contrário de como me sentia no Brasil. Sim, a possibilidade de um(a) estrangeiro(a) chamar a atenção é muito grande. Possivelmente os indianos vão te olhar, te cumprimentar, sorrir, perguntar seu nome, pedir pra tirar foto e até tentar tirar uma vantagenzinha cobrando a mais pela mercadoria ou fazendo caminhos mais longos com o taxi ou o rickshaw. Mas você não sente medo de ser assaltada. Indianos são muito pacíficos. É lógico que, independente do país, não pode bobear. Por isto, fique sempre atento!
4 - A comida é apimentada
Fato! A comida é cheia de especiarias: açafrão, curry, cominho, masala, pimentas. Eu amo! Mas se você está com receio do tempero ser “too much”, não custa nada pedir para prepararem com menos pimenta.
5 - Tome cuidado com a água
Fato! É comum quando você vai a um restaurante na Índia o garçom te servir água como cortesia da casa. O problema é que você não sabe da onde ela veio. O ideal é comprar sempre água mineral. Não se preocupe com o preço, água é muito barata aqui (uma garrafa de 1 litro custa cerca de 15 rúpias, o equivalente a 0,50 centavos de real).
6 - Mulheres têm que andar cobertas
Boato! Mas é claro que mais uma vez vale ressaltar que não pode bobear. Você encontrará mulheres de burca, saris e lenços. No enanto, também encontrará mulheres (na maioria das vezes, mais jovens e moderninhas) vestindo calça jeans, saias e shorts. Se eu estou sozinha procuro usar roupas mais fechadas: uma camisa social e uma leggin ou um jeans e uma blusinha (desde que não seja decotada, lógico). Mas nas baladas (sim, na Índia existem baladas, ótimas por sinal!!) você pode ir de mini-saia, vestido, shortinho, decote. É só ter noção de quando e onde poder usar uma roupa que vai mostrar um pouco mais do seu corpo.
7 - Indianos não comem carne
Você realmente encontrará muitas pessoas vegetarianas. Inclusive, vegetariano aqui não deixa apenas de comer carne, também não consome ovos, por exemplo. Aliás, todos os produtos na Índia são obrigados a ter uma etiqueta informando se é vegetariano (bolinha verde) ou não vegetariano (bolinha vermelha). A carne de vaca é proibida na Índia, pois este animal é considerado sagrado. Mas você ainda pode comer frango, cordeiro, búfalo, peixe e frutos do mar.
8 - Você vai ficar sem cortar o cabelo, depilar, fazer a unha...
Mulheres, a Índia é um paraíso para a vaidade rsrs! Não se preocupem, aqui também tem cabeleireira, manicure, pedicure. Você vai ao salão e tira a sua sobrancelha com linha por apenas 20 rúpias (cerca de 0,35 centavos do real). As massagens também são super acessíveis (cerca de 15 reais). Fora a variedade de pulseiras, brincos, colares, tecidos, lenços...
Caso você queira saber de mais algum ponto que eu não tenha abordado aqui, apenas deixe um comentário que eu te respondo, ok?
Lembrando que essas verdades não são universais. São apenas os pontos de vista de uma estudante de jornalismo brasileira interessada em conhecer o mundo e em aprender com as diferenças culturais...
É justamente por isso que eu amo viajar! Nada como ir, sentir, ver, enxergar e experimentar. E depois de ter todas essas experiências, aí sim, poder criar opiniões e ter um ponto de vista.
Antes de embarcar, eu me informei, li guias de viagem, vi fotos, assisti a documentários. Me sentia preparada para enfrentar seja lá o que me aguardava nesta terra tão exótica. Mas eu não queria simplesmente os dados, saber a história do país ou conhecer as religiões. Não aguentava mais clichês! Eu queria relatos mais pessoais, saber a opinião de quem já havia vivido por aqui, saber os pontos positivos e negativos, saber como ser uma mulher ocidental em Mumbai.
Por isso, resolvi escrever um pouco sobre alguns fatos e boatos daqui da Índia. Pra ajudar os futuros viajantes e informar os curiosos pelas diferenças culturais! =)
Eis alguns comentários que eu ouvi antes de vir e já comprovei se são ou não verdade:
1 – Indianos comem com as mãos
Sim, comem. Aliás, com A mão direita. A esquerda é considerada “impura”, pois é reservada apenas para a higiene pessoal. Mas depende também muito do ambiente em que eles se encontram. Quando estou na empresa com meus amigos indianos ou vamos a algum restaurante ocidental, por exemplo, eles usam garfo e faca.
2 - O trânsito é um caos
Depende muito da cidadade, do bairro e do horário. Mas geralmente é sim rs! Em Mumbai nos horários de pico tem muito congestionamento, assim como em São Paulo também tem. A diferença é que por aqui, além dos moto boys, ônibus e carros, também há rikshaws, ciclistas, vacas (!), pedestres (!!!)...
3 - A Índia é um país perigoso
Boato! Apesar do país ter uma diferença social gritante, não me sinto ameaçada ao andar na rua (não importa o horário), ao contrário de como me sentia no Brasil. Sim, a possibilidade de um(a) estrangeiro(a) chamar a atenção é muito grande. Possivelmente os indianos vão te olhar, te cumprimentar, sorrir, perguntar seu nome, pedir pra tirar foto e até tentar tirar uma vantagenzinha cobrando a mais pela mercadoria ou fazendo caminhos mais longos com o taxi ou o rickshaw. Mas você não sente medo de ser assaltada. Indianos são muito pacíficos. É lógico que, independente do país, não pode bobear. Por isto, fique sempre atento!
4 - A comida é apimentada
Fato! A comida é cheia de especiarias: açafrão, curry, cominho, masala, pimentas. Eu amo! Mas se você está com receio do tempero ser “too much”, não custa nada pedir para prepararem com menos pimenta.
5 - Tome cuidado com a água
Fato! É comum quando você vai a um restaurante na Índia o garçom te servir água como cortesia da casa. O problema é que você não sabe da onde ela veio. O ideal é comprar sempre água mineral. Não se preocupe com o preço, água é muito barata aqui (uma garrafa de 1 litro custa cerca de 15 rúpias, o equivalente a 0,50 centavos de real).
6 - Mulheres têm que andar cobertas
Boato! Mas é claro que mais uma vez vale ressaltar que não pode bobear. Você encontrará mulheres de burca, saris e lenços. No enanto, também encontrará mulheres (na maioria das vezes, mais jovens e moderninhas) vestindo calça jeans, saias e shorts. Se eu estou sozinha procuro usar roupas mais fechadas: uma camisa social e uma leggin ou um jeans e uma blusinha (desde que não seja decotada, lógico). Mas nas baladas (sim, na Índia existem baladas, ótimas por sinal!!) você pode ir de mini-saia, vestido, shortinho, decote. É só ter noção de quando e onde poder usar uma roupa que vai mostrar um pouco mais do seu corpo.
7 - Indianos não comem carne
Você realmente encontrará muitas pessoas vegetarianas. Inclusive, vegetariano aqui não deixa apenas de comer carne, também não consome ovos, por exemplo. Aliás, todos os produtos na Índia são obrigados a ter uma etiqueta informando se é vegetariano (bolinha verde) ou não vegetariano (bolinha vermelha). A carne de vaca é proibida na Índia, pois este animal é considerado sagrado. Mas você ainda pode comer frango, cordeiro, búfalo, peixe e frutos do mar.
8 - Você vai ficar sem cortar o cabelo, depilar, fazer a unha...
Mulheres, a Índia é um paraíso para a vaidade rsrs! Não se preocupem, aqui também tem cabeleireira, manicure, pedicure. Você vai ao salão e tira a sua sobrancelha com linha por apenas 20 rúpias (cerca de 0,35 centavos do real). As massagens também são super acessíveis (cerca de 15 reais). Fora a variedade de pulseiras, brincos, colares, tecidos, lenços...
Caso você queira saber de mais algum ponto que eu não tenha abordado aqui, apenas deixe um comentário que eu te respondo, ok?
Lembrando que essas verdades não são universais. São apenas os pontos de vista de uma estudante de jornalismo brasileira interessada em conhecer o mundo e em aprender com as diferenças culturais...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Assistindo a um filme de Bollywood
Fui ao cinema assistir Ra One, filme Bollywoodiano que está em cartaz em Mumbai. Pra quem não sabe, Bollywood é a maior indústria cinematográfica do mundo (sim, maior que Hollywood) e tem sua sede aqui em Mumbai (ou Bombay, como alguns indianos preferem chamá-la).
O áudio dos filmes é em hindi e não há legendas. Ou seja, viva a dedução rs! Mas como estava assistindo a uma ação/ficção foi possível entender, pelo menos, o enredo.
Antes do início porém, a bandeira indiana é estampada na tela, todos se levantam e cantam respeitosamente o hino nacional.
Também pude conferir a atuação de dois dos mais famosos atores do cinema indiano: Shahrukh Khan e Kareena Kapoor (vejam o clipe abaixo). Além, é lógico, de poder cantar (pasmem, já sei a letra rs) a música tema do filme e top 1 das baladas indianas: Chammak Challo (algo como "minha menina sexy"), interpretada por Akon.
Confiram o clipe oficial!
O áudio dos filmes é em hindi e não há legendas. Ou seja, viva a dedução rs! Mas como estava assistindo a uma ação/ficção foi possível entender, pelo menos, o enredo.
Antes do início porém, a bandeira indiana é estampada na tela, todos se levantam e cantam respeitosamente o hino nacional.
Também pude conferir a atuação de dois dos mais famosos atores do cinema indiano: Shahrukh Khan e Kareena Kapoor (vejam o clipe abaixo). Além, é lógico, de poder cantar (pasmem, já sei a letra rs) a música tema do filme e top 1 das baladas indianas: Chammak Challo (algo como "minha menina sexy"), interpretada por Akon.
Confiram o clipe oficial!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Celebrando o Diwali
Entre o fim de outubro e o começo de novembro os hindus celebram o Diwali (algo como nosso ano novo). As pessoas vestem roupas novas, há fogos de artifícios, as famílias se reúnem para jantar e as pessoas se presenteiam com doces. A comemoração dura a semana toda, mas apenas na quarta-feira (este ano comemorado no dia 02/11) é feriado na Índia e o dia oficial para o jantar e a troca de doces.
Tive a oportunidade de passar o Diwali na casa de uma família indiana com mais alguns trainees (todos da América Latina). Vestimos roupas típicas, jantamos todos juntos e dançamos (músicas de Bollywood).
Na casa havia um altar dedicado à Lakshmi (ou Laxmi). Esta deusa é a representação da fartura, da beleza, da riqueza, da generosidade. É a esposa do deus Vishnu. Os hindus limpam suas casa, rezam e oferecem flores à deusa para que ela os abençoe no novo ciclo que se aproxima.
Abaixo algumas fotos do meu primeiro Diwali!
Mulheres (ocidentais e indianas) celebrando o Diwali
Eu, Pri e Amandinha - 3 brasileiras comemorando o Diwali
Quase uma indiana, não?
Tive a oportunidade de passar o Diwali na casa de uma família indiana com mais alguns trainees (todos da América Latina). Vestimos roupas típicas, jantamos todos juntos e dançamos (músicas de Bollywood).
Na casa havia um altar dedicado à Lakshmi (ou Laxmi). Esta deusa é a representação da fartura, da beleza, da riqueza, da generosidade. É a esposa do deus Vishnu. Os hindus limpam suas casa, rezam e oferecem flores à deusa para que ela os abençoe no novo ciclo que se aproxima.
Abaixo algumas fotos do meu primeiro Diwali!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Um minuto de fama no Taj Mahal
Sábado fui à Agra conhecer o tal do Taj Mahal. Me surpreendi! Não é a toa que o mausoléu construído pelo príncipe Shah Jahan foi escolhido como uma das 7 maravilhas do mundo moderno.
Fiquei encantada pela beleza e o misticismo do lugar. Impossível não se deixar envolver, não ter calafrios, não perceber que está realizando mais um sonho, não admirar uma construção feita por mais de vinte mil pessoas, não pensar em quantos terão a mesma oportunidade de estar ali no seu lugar.
Agradeci mentalmente. Não me contive e comecei a chorar. Primeiro uma lágrima, depois duas, três. Tentei evitar, mas já não dava mais. Lá estava eu no meio de uma multidão de turistas e indianos chorando compulsivamente.
Chorei de alegria, de entusiasmo, de emoção. Um sentimento de realização pessoal e de uma certeza de que realmente valeu a pena largar toda a zona de conforto e optar pelo incerto, pelo desconhecido, pelo novo.
Perceber que são estas novidades e descobertas que fazem com que eu viva e não apenas exista. Que me motivam a sempre buscar mais e que me ajudarão a ser um ser humano melhor. Por mais utópico que possa parecer é este friozinho na barriga que me impulsiona e que me impede de ser conformista. É por isso que concordo com Gandhi de que devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo!
E embriagada por este misto de sentimentos, apenas voltei à realidade quando um indiano, vencendo a timidez, me perguntou se eu poderia tirar uma foto com ele. Não entendi o motivo, mas aceitei. Só não esperava que a partir deste momento eu fosse ter meu um minuto de fama. Bem ali, aos pés do Taj Mahal...
Fiquei encantada pela beleza e o misticismo do lugar. Impossível não se deixar envolver, não ter calafrios, não perceber que está realizando mais um sonho, não admirar uma construção feita por mais de vinte mil pessoas, não pensar em quantos terão a mesma oportunidade de estar ali no seu lugar.
Agradeci mentalmente. Não me contive e comecei a chorar. Primeiro uma lágrima, depois duas, três. Tentei evitar, mas já não dava mais. Lá estava eu no meio de uma multidão de turistas e indianos chorando compulsivamente.
Chorei de alegria, de entusiasmo, de emoção. Um sentimento de realização pessoal e de uma certeza de que realmente valeu a pena largar toda a zona de conforto e optar pelo incerto, pelo desconhecido, pelo novo.
Perceber que são estas novidades e descobertas que fazem com que eu viva e não apenas exista. Que me motivam a sempre buscar mais e que me ajudarão a ser um ser humano melhor. Por mais utópico que possa parecer é este friozinho na barriga que me impulsiona e que me impede de ser conformista. É por isso que concordo com Gandhi de que devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo!
E embriagada por este misto de sentimentos, apenas voltei à realidade quando um indiano, vencendo a timidez, me perguntou se eu poderia tirar uma foto com ele. Não entendi o motivo, mas aceitei. Só não esperava que a partir deste momento eu fosse ter meu um minuto de fama. Bem ali, aos pés do Taj Mahal...
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